27/Março/1981
Quando tu chegaste,
Meu mar de esperança,
Todo o verde se acendeu
Na avidez do teu olhar,
Como se a Primavera
Nascesse contigo,
Naquela jovem noite de Março
Encheu-me a alma
A tua presença,
A urgência do teu chorar,
A luz do teu sorrir,
O extâse sensorial do teu toque,
Da tua posse...
Um filho...
Meu filho primeiro,
Amor por inteiro,
Centro do meu mundo
a entrar em solstício de Verão...
20/Novembro/1984
Quando tu vieste,
Meu cálice de mel,
Fundiste as cores de Outono
No ouro do teu olhar,
Como se a Vida
Brincasse de Midas,
Naquela tarde meiga de Novembro
Revesti minha alma
Do brilho novo
Dum caro tesouro,
Terno querubim,
Meu pomo frágil, suprema dádiva
Ao meu poder de amar...
Meu filho...
Um filho é sempre único,
Amor prelúdio
Dum cerco de luz
a esboçar-se na lareira quente do meu colo...
08/Dezembro/1985
Quando tu chegaste,
Rosa inesperada,
O Inverno riu
E a estrela da manhã
Chamou o Sol para ver
Tão belo presente,
Envolto em carícias de Dezembro
Enfeitei minha alma,
Vesti-me de amor,
Gravitei novo vértice
De sedução e absoluto querer,
Banhei-me de luz,
Julguei-me completa...
Minha filha...
Pedaço de mim,
Pedaço de nós,
Suma perfeição que Deus quis tocar...
para acreditar...
Quando tu chegaste,
Meu mar de esperança,
Todo o verde se acendeu
Na avidez do teu olhar,
Como se a Primavera
Nascesse contigo,
Naquela jovem noite de Março
Encheu-me a alma
A tua presença,
A urgência do teu chorar,
A luz do teu sorrir,
O extâse sensorial do teu toque,
Da tua posse...
Um filho...
Meu filho primeiro,
Amor por inteiro,
Centro do meu mundo
a entrar em solstício de Verão...
20/Novembro/1984
Quando tu vieste,
Meu cálice de mel,
Fundiste as cores de Outono
No ouro do teu olhar,
Como se a Vida
Brincasse de Midas,
Naquela tarde meiga de Novembro
Revesti minha alma
Do brilho novo
Dum caro tesouro,
Terno querubim,
Meu pomo frágil, suprema dádiva
Ao meu poder de amar...
Meu filho...
Um filho é sempre único,
Amor prelúdio
Dum cerco de luz
a esboçar-se na lareira quente do meu colo...
08/Dezembro/1985
Quando tu chegaste,
Rosa inesperada,
O Inverno riu
E a estrela da manhã
Chamou o Sol para ver
Tão belo presente,
Envolto em carícias de Dezembro
Enfeitei minha alma,
Vesti-me de amor,
Gravitei novo vértice
De sedução e absoluto querer,
Banhei-me de luz,
Julguei-me completa...
Minha filha...
Pedaço de mim,
Pedaço de nós,
Suma perfeição que Deus quis tocar...
para acreditar...
3 comentários:
Querida Teresa,
Quem me dera ter o seu dom de passar para palavras sentimentos tão profundos, tanto amor, do mais puro da alma...
Mesmo quando expressa sofrimento e saudade, transmite amor e graciosidade...Eu é que não tenho palavras para consolar tamanha dor...Mas estou sempre por aqui, a ler sobre a sua menina e sobre os seus rapazes, o seu orgulho!
Um grande beijinho,
Sandra
Foi a seguir um comentário da Sandra que vim ter a este blog e tenho lágrimas nos olhos e um aperto no coração.
Nem imagino tamanha dor e não tenho palavras, queria deixar um grande beijinho
Tera... não tenho palavras para a sua dor... tantos anos passados e a dor continua, não é??? Linda a sua menina... talvez por isso a tenham vindo roubar para ser um Anjo!
Não imagino a sua dor... se a minha foi tão dificil a sua não existe palavras para a descrever...
Beijos muito grandes... talvez um dia se voltem a encontrar... eu acredito que sim!!!
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