MEUS OLHOS (A)MAREJADOS
As águas dos teus olhos eram doces,
corriam ao sabor do meu enlevo
em olhares adornadas d'arcos de íris
- antecâmaras dos nossos abraços...
As águas dos meus olhos eram chuvas
mansas, em descuido ímpio de Osíris,
uniam-nos crentes nós, cegos laços
- da Vida te esperava eterna posse...
As águas do teu rio eram tão doces,
que na foz me amargaram o beijo último
- e o ardor me salgou os olhos tristes...
As águas dos meus olhos marejaram,
e guardaram para sempre as tuas águas
- nelas busco, dia-a-dia, as minhas chuvas...
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Canta-me o tempo que passa...
Reza-me o tempo que passa,
Os mistérios sinuosos
Onde ajoelho a saudade.
(que sei eu da eternidade,
dos anjos do céu, de Deus...?)
Resta-me a vida que traça
Refrigérios tortuosos
Ao calvário da verdade.
(que sei eu da eternidade,
dos desígnios, do adeus...?)
Canta-me o tempo que passa,
Adágios misericordiosos,
Baixinho, pra não chorar.
A eternidade é um instante,
e o céu... sabe esperar.
(eu...? ainda estou só a aprender...)
Reza-me o tempo que passa,
Os mistérios sinuosos
Onde ajoelho a saudade.
(que sei eu da eternidade,
dos anjos do céu, de Deus...?)
Resta-me a vida que traça
Refrigérios tortuosos
Ao calvário da verdade.
(que sei eu da eternidade,
dos desígnios, do adeus...?)
Canta-me o tempo que passa,
Adágios misericordiosos,
Baixinho, pra não chorar.
A eternidade é um instante,
e o céu... sabe esperar.
(eu...? ainda estou só a aprender...)
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