Ao deitar-me,
recolho-me contigo
num íntimo sacrário
e confesso-te todas as horas do meu dia:
as lágrimas de orvalho,
os suspiros de brisa,
os geniozinhos de sol
e todos os beijos que te daria,
meu amor,
se ainda fosses
flor aberta aos meus abraços,
rosa a colher-me um sorriso
matinal.
Anoitecendo,
o murmúrio desta prece
é um cântico de ninar
subliminal.
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