terça-feira, 18 de dezembro de 2012

meu amor



dizias-me nos olhos, num beijo de lábios em botão: gosto de ti. e os teus braços, como tenros ramos de mimosas floridas, aproveitavam o vento do meu desejo de te apertar, muito, muito, e ficavam à minha volta, misturando cabelos, chilreios de beijos, bicadinhas ternas, embalos de ninho. muito, muito. e o amplexo apertava-se, até fazer doer o coração. depois, com o amor transbordado espalhado na tua pele, fugias-me, rindo, como criança travessa. e eu deixava-te ir, deixava-te fugir de mim, sabendo que eras passarinho que sempre voltaria ao berço. o meu colo era pouso que tu sabias universo e eu, eternidade. meu amor, aprendemos: nenhum abraço é maior que o universo nem maior que a eternidade - mas o nosso amor, meu amor, é um verso eterno.

1 comentário:

Izabel Silveira disse...

Bom dia,querida Teresa...

Li e reli o seu comentário em minha página e chorei contigo.
Não há dor maior que esta! E eu não a desejo ao meu pior inimigo.
Tento viver um dia de cada vez, pois a saudade parece que aumenta a cada segundo. E a Fé em Deus e o mover dele, tem sido bálsamo em minha vida.
Nunca percas a Fé, amiga. Só Deus pode nos confortar o coração, mais nada.
Sinto muito por sua dor!
Beijos de solidariedade e amor,
Izabel Silveira.