quinta-feira, 17 de novembro de 2011

COR-DE-ROSA


Flor que plantei espinho e colhi rosa,
tão breve foi a cor que te tocou,
que mais do que a saudade que ficou,
foi o perfume doce que deixaste,
bálsamo sobre a dor da minha pele,
que com a tua luz cicatrizaste...

A minha alma, essa... ficou cor-de-céu.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

QUANDO RIAS

Dos teus lábios,
Lembro o prenúncio das rosas
Em entreabrir de inocências,
No jardim do teu sorriso
Orvalhado de poemas…

Meu amor,
Ainda sinto entre os dedos
Os cristais do teu perfume,
Vestígios puros da brisa
Que te cantava os cabelos…

Sempre e ainda
Reencontro as andorinhas
Que nos teus olhos moravam,
E que partiram um dia
Para além da Primavera…

Meu amor,
Nem o Inverno consegue
Manter fria a flor de neve
Quando me aquece a saudade
Dos poemas que escrevias…

Quando rias.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pequenos milagres


Gosto do ninho das coisas,
do amar imenso em que te encerro,
pequenina,
como rosa única de dezembro,
sempre minha...
(botão que aperto no meu peito,
e em tanto amor se abre,
em pequeninos milagres...)