segunda-feira, 7 de novembro de 2011

QUANDO RIAS

Dos teus lábios,
Lembro o prenúncio das rosas
Em entreabrir de inocências,
No jardim do teu sorriso
Orvalhado de poemas…

Meu amor,
Ainda sinto entre os dedos
Os cristais do teu perfume,
Vestígios puros da brisa
Que te cantava os cabelos…

Sempre e ainda
Reencontro as andorinhas
Que nos teus olhos moravam,
E que partiram um dia
Para além da Primavera…

Meu amor,
Nem o Inverno consegue
Manter fria a flor de neve
Quando me aquece a saudade
Dos poemas que escrevias…

Quando rias.