Perdoa-me se, em dor, eu baixo os olhos quando a luz que te cerca me trespassa e me atinge e me faz parecer tão baça a luz funda que filtro dos escolhos. Não, não me peças mais que adoração, olhar-te faz-me ver quanto depende a luz da intensa fé que a ti me rende, da tua refulgente aparição. Por isso, e pelo medo que me ofusques, quando mostras a clareza do teu rosto, oh!... por isso eu te guardo no meu peito... alentando os círios dos meus lustres, adoçando as esquinas do desgosto, iluminando o chão onde me deito!
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