terça-feira, 8 de janeiro de 2008

PRESENÇA

Vejo-te quando abro os olhos
E não reconheço a manhã,
Porque o brilho do Sol
Esmaece, envergonhado,
Como a pedir-me perdão
Por me lembrar o teu brilho...
Vejo-te quando adormeço
E não encontro o silêncio,
Porque o sussurro das lágrimas,
A esconder-se do escuro,
Como tímidas borboletas,
Acordam a minha saudade...
Vejo-te quando te lembro
E dói-me tanto o desejo!,
Duma rosa de Dezembro,
Dum Anjo que a Deus invejo...




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