segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ANJO QUE GUARDO

Guardo-te no peito a ausência de seres
Flor de seiva viva, essência mantida
Ao alcance de ter-te, rosa escolhida,
Parcela melhor de meus parcos haveres.

Guardo-te no peito a presença serena,
Luz de rara aura, angelical amplexo,
Veludo de pétalas onde genuflexo
Em sentida prece por merecer-te plena...

Liberto-te do peito em partir alado,
Ciente de ter-te comigo e com Deus,
Grata por haver-te sentido e guardado

Por tão breve tempo de infinito querer,
Delicada estrela que abrilhanta os céus
Luz da minha alma, onde prendo o sofrer...

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